segunda-feira, 30 de agosto de 2010

A parábola da semente de milho.

Um agricultor, de pouco estudo, participava todos os anos da principal feira de agricultura de sua cidade. O que acontecia de mais extraordinário é que ele sempre ganhava, ano após ano, o troféu: Milho do Ano. Entrava com seu milho na feira e saía com a faixa azul recobrindo seu peito.
O seu milho era cada vez melhor. Em uma ocasião dessas, um repórter do jornal abordou o agricultor, após tradicional colocação da faixa de campeão! Ele ficara muito intrigado com a revelação do empresário de como ele costumava cultivar seu qualificado e valioso produto.
O repórter descobriu que o agricultor compartilhava boa parte das melhores sementes da sua plantação de milho com seus vizinhos/as.
- Como pode o senhor compartilhar suas melhores sementes com seus vizinhos, quando eles estão competindo diretamente com o senhor?
- O agricultor respondeu: Você não sabe? É simples. O vento apanha o pólen do milho maduro e o leva de campo para campo. Se meus vizinhos cultivarem milho inferior ao meu, a polinização degradará continuamente a qualidade do meu milho. Se eu quiser cultivar milho bom, eu tenho que ajudá-los a cultivar o melhor milho, cedendo a eles as melhores sementes.

Moral da História: aqueles que escolhem estar em paz devem fazer com que seus vizinhos estejam em paz. Aqueles que querem viver bem tem de ajudar os outros para que vivam bem. Aqueles que querem ser felizes tem de ajudar os outros a encontrar a felicidade, pois o bem-estar de cada um/a está ligado ao bem-estar de todos/as.


Você já parou para pensar que todos/as nós somos importantes uns para os outros/as e que para vivermos bem nós dependemos uns dos outros/as?


Que nós também consigamos ajudar nossos vizinhos a cultivar cada vez mais as melhores sementes de milho e as melhores amizades.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

A Ratoeira



Um rato, olhando pelo buraco na parede, vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote. Pensou logo no tipo de comida que poderia haver ali. Ao descobrir que era uma ratoeira ficou aterrorizado. Correu ao pátio da fazenda advertindo a todos – Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira na casa! A galinha, disse:


- Desculpe-me Sr. Rato, eu entendo que isso seja um grande problema para o senhor, mas não me incomoda.

O rato foi até o porco e lhe disse:

- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira!

- Desculpe-me Sr. Rato, disse o porco, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser rezar.

Fique tranquilo que o senhor será lembrado nas minhas preces.

O rato dirigiu-se então à vaca. Ela lhe disse:

- O que Sr. Rato? Uma ratoeira? Por acaso estou em perigo? Acho que não!

Então o rato voltou para a casa, cabisbaixo e abatido, para encarar a ratoeira do fazendeiro.

Naquela noite ouviu-se um barulho, como o de uma ratoeira pegando sua ví­tima. A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia caído na ratoeira. No escuro, ela não viu que a ratoeira havia prendido a cauda de uma cobra venenosa. E a cobra picou a mulher… O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital. Ela voltou com febre. Todo mundo sabe que para alimentar alguém com febre, nada melhor que uma canja de galinha.

O fazendeiro pegou seu cutelo (pequeno facão) e foi providenciar o ingrediente principal. Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la. Para alimentá-los o fazendeiro matou o porco.

A mulher não melhorou e acabou morrendo. Muita gente veio para o funeral.

O fazendeiro então sacrificou a vaca, para alimentar todo aquele povo.

Na próxima vez que você ouvir dizer que alguém está diante de um problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre-se que, quando há uma ratoeira na casa, toda a fazenda corre risco.

‘O problema de um é problema de todos quando convivemos em equipe’